☯ Sonhos com One Direction ☯: Little Things - Capítulo 2: You've never loved

21 de dezembro de 2012

Little Things - Capítulo 2: You've never loved

~ Harry ON~

Nunca vi minha mãe tão feliz em toda a vida. Ela está radiante, de bom humor, com um alto astral incrível. Isso não acontece há muito tempo. Desde que ela se separou do meu pai, não deu um sorriso, sofreu muito com ele, pelas traições, palavras difíceis. E hoje me sinto bem em vê-la feliz. Isso tudo por causa do George. Ela está super apaixonada por ele, até demais. Okay querer namorar, mas daí morar junto? Fala sério. Se fosse só por ele tudo bem, porque o cara é gente boa, no começo até fiquei meio desconfiado, porque sou ciumento, isso é um fato. Mas depois de conhece-lo, vi que o cara é gente boa.

O único problema é que ele tem uma filha, e bem que minha mãe falou que ela era difícil. A garota já chegou mostrando as caras. Era só o que me faltava ter uma ''irmãzinha'' mimada para acabar com minha paz. De certo que minha mãe teve uma conversa eterna comigo, sobre tratar a menina bem e tudo mas quando vi ela pegando com as mão o meu vinil dos Rooling Stones, ahhh não. Além de vir morar na minha casa, ainda invade meu quarto e pega nas minhas coisas.

Minha mãe me chamou para jantar... Desci e sentei na mesa

George: Você já conheceu a Seunome?

Eu: Mais ou menos...

George: Como assim?

Eu: Digamos que começamos meio mal assim

George: Ela foi grossa com você?

Eu: É... - ia falar quando ela entra na cozinha sendo arrastada pela minha mãe

Mãe: Você tem que comer querida. Olha, esse aqui é o meu filho Harry, acho que vocês se darão bem -ela me olhou e revirou os olhos

Minha mãe ficou me encarando como se fosse para eu falar alguma coisa. Ninguém merece

Eu: Oi Seunome. Prazer em conhece-la – disse irônico

Você: O prazer é todo meu. - ela deu um sorrisinho falso

Sentamos e começamos a jantar. A minha mãe e o George eram só carinhos um para o outro e vi que a Seunome não tinha a mínima paciência para aquilo tudo. Ela comia com tanta pressa parecia que queria se livrar daquele momento. Terminou de comer e já foi querendo sair, até que a minha mãe teve uma brilhante ideia para não dizer o contrário.

Mãe: Filho, agora que vocês terminaram de comer e a Seunome já descansou, que tal você ir dar uma volta com ela para mostrar um pouco a cidade? -

Putzzzzz, valeu hein? Mas antes de eu dizer qualquer coisa, alguém protestou

Você: Não! - disse quase gritando

Mãe: Por que não?

Você: É que, eu... é... tá tarde – parecia querer inventar desculpas

George: Seunome, você vai e pronto. Não seja desagradável.

Você: Mas pai...

George: Mas nada. Você vai e se comporte! – o que ele quis dizer com isso?

Ela ficou o olhando com cara de ódio por uns segundos, até que pareceu ceder. Fomos saindo, minha mãe mandou eu leva-la até a pracinha que tinha lá perto, na verdade era mais como um jardim bem iluminado. Fomos andando...

Eu: Bom, seria legal se tivéssemos nos conhecido antes de morar junto né? - tentei puxar assunto

Você: É né. Mas isso tudo faz parte do plano do meu pai para estragar minha vida.

Eu: Eles estão muito apaixonados – eu a olhei nos olhos, acho que pela primeira vez.

Você: É verdade.

Eu: Olha, vamos fazer dar certo, por eles.

Você: Dar certo? Você quer o que? Que sejamos amigos? - ela me olhou como se aquilo parecesse um absurdo

Eu: Isso seria algo impossível pra você? - ela não me respondeu, apenas me lançou um olhar indecifrável

Chegamos na praça e estava bem movimentada porque era dia de um festival de música Folk. Tomara que ninguém da escola me veja aqui, servindo de babá de uma menina estranha. Eu fiquei apontando os lugares pra ela que parecia completamente entediada.

Você: Ah que legal – disse irônica- Agora me fala o principal, onde as pessoas vão para se divertir?

Eu: O que? Tipo cinema, shopping?

Você: Não. Tipo boates, baladas, casas de shows... - Por essa não esperava

Eu: Você não parece o tipo de garota baladeira.

Você: Eu não sou tipo de garota nenhuma. Sou somente eu. Me dá seu casaco, está frio aqui. - Uau que sutilidade.

Eu: Que tal você pedir por favor?

Você: Que tal você calar a boca e me passar o casaco?

Eu: Não. Fica com frio então.

Você: Ah então vou me esquentar de outro jeito – Ela me olhou maliciosamente e envolveu os braços em meu pescoço, foi chegando perto e perto da meu rosto. Ela acariciou minha nuca me fazendo arrepiar e sussurrou no meu ouvido... - Não me pega!!! - gritou

Ela saiu correndo pela praça e começou a passar pelas pessoas que estavam na rua. Comecei a correr atrás dela igual a um louco. Pouco a pouco ela foi se perdendo da minha vista. E eu fiquei procurando ela. Já estava ficando irritado, ia completar 1 hora que ela tinha sumido. Estava preocupado se acontecer alguma coisa com essa garota, minha mãe me mata. Isso que dar me mandarem cuidar de pirralhas. Fui para um lugar alto onde tinha uma visão periférica, olhei, olhei, até que a vejo. Ela estava com um sorvete na mão e ao seu lado vi Phillip, só o que me faltava,

O Phillip e eu éramos melhores amigos na quarta série, até que eu vi ele ficando com a garota que eu gostava. Uma bobeira.Mas fez com que hoje não nos suportássemos. Ele não tem cárater nenhum. Com certeza já deve estar planejando dar o bote na novata da cidade. Fui andando pela multidão, até chegar até lá.

Eu: Phillip!

Seunome me viu e revirou os olhos, Phillip olhou pra mim e fez cara de tédio.

~ VOCÊ ON~

Meu pai me obrigou a ir conhecer Holmes Chapel com o Harry, olha o nome dessa cidade,pelo amor né. Isso é a última coisa que eu ia querer fazer na vida. Na primeira oportunidade fugi dele. Entrei no meio da multidão, comprei um sorvete para mim quando ia saindo da sorveteria, esbarro em alguém e o meu sorvete cai no chão.

Eu: Mas que drogaa! - gritei grossa- Quem foi a desgraça cega que derrubou meu sorvete??? - Virei para trás e ohhh lord.