☯ Sonhos com One Direction ☯: Sweet Dance - Quinto Capítulo: Nothing Like a Day After The Other Day

Zayn on ~

Depois de uma longa noite naquela pequena delegacia desconfortável, fizeram um longo e demorado boletim de ocorrência ao meu nome e quando terminou me levaram até a escola para decidirem oque irão fazer comigo. Eu não estava tão preocupado, só queria saber mesmo oque iriam fazer a respeito.

Já estava à frente da não tão grande porta de madeira da sala da diretora esperando a mesma me chamar para conversarmos. O policial que me ‘prendeu’ na noite passada e que meu trouxera para cá esta manhã, iria entrar comigo para ficar certo de que eu não iria furtar ou quebrar nada.

Após longos minutos ali, uma voz feminina chama a meu nome para que eu entrasse. Entrei no mesmo instante acompanhado do guarda, vendo um senhora magra, alta, que aparentava ter de 35 à 39 anos apenas. Ela tinha cabelos não tão curtos e marrons, olhos grandes e da mesma cor dos fios.

Me sentei em uma das cadeiras que tinha à frente da grande mesa da ‘dona diretora’ e fiquei esperando ela começar com o ‘tal sermão’

Xx: Olá Sr. Malik certo ? – perguntou –

Zayn: É – respondi frio –

Xx: Sou a Sra. Grammer, diretora da escola de artes muito prazer – respondeu tranquilamente e eu apenas assenti com a cabeça sem animo – Soube oque aconteceu aqui ontem a noite enquanto a escola estava em ‘repouso’. – continuou – Sr. Malik, você sabe que a sua atitude da noite passada foi desnecessária e que prejudicará muitos alunos ? – perguntou-me –

Zayn: Hmm... foi mal – respondi –

Sra. Grammer: Foi mal ? Foi mal ? – repetiu-me – É só oque tem a dizer ? Você sabe a gravidade disso ? – não respondi – Existem bolsistas aqui, alunos que não tem como pagar a mensalidade completa e pagam um pouco menos – continuou – Com todo o prejuízo que você fez na sala teatral, terá de um aluno não estudar aqui para que o dinheiro de sua bolsa arrume os danos que você fez. – finalizou –

Zayn: Tá e você quer que eu faça oque ? Já tá feito – respondi em um tom de sarcasmo –

Sra. Grammer: Você terá de fazer serviços comunitários, por 200 horas, mas começará apenas amanhã para que tudo seja organizado, Sr. Moretz, o nosso zelador, irá te mostrar aonde conseguir os produtos e tudo que precisará para limpeza escolar. Espero que se deem bem – finalizou –

Zayn: Tá, tanto faz – disse sem animo (gif) – agora eu já posso ir ? – disse levantando da cadeira e dando-as costas para a ‘dona diretora’ –

Sra. Grammer: E Zayn – me chamou e me virei logo após – faça as coisas bem feitas, ou iremos nos ver mais do que o desejado – terminou dando um breve sorriso no canto de sua boca –

Rodei-me aos calcanhares do pé e andei para fora da grande sala seguido ainda pelo guarda que se mantivera calado tantos minutos na ‘diretoria’. Olhei para o final do corredor e minha mãe estava vindo em minha direção apressada com o rosto preocupada de sempre.

Rose (mãe): Oi filho, eu vim o mais rápido que pude oque foi decidido ? – disse ao chegar perto de mim –

Zayn: Ah, só que vou ter que fazer uns trabalhos comunitários aqui por 200 horas nada de mais – disse à ela caminhando para fora do prédio ao seu lado –

O policial nos deixou só, quando estávamos já lá fora, entrando no seu carro e indo para um lugar qualquer.

Eu e minha mãe, chegamos em casa e estava tudo igual crianças desconhecidas correndo por toda a parte com meus irmãos menores, Jaxon (meu padrasto), sentado na poltrona velha e encardida assistindo ao jogo de beisebol que passava na também velha tv à sua frente.

Jaxon: Oque o garoto terá de fazer agora ? – perguntou sem tirar os grandes olhos enrugados à minha mãe –

Rose: Terá de fazer serviços na escola por apenas 200 horas – respondeu-o tirando coisas da sacola que fizemos à uns minutos antes de chegar –

Jaxon: Haha, tenho certeza que não conseguirá terminar esse tal ‘trabalho’ nunca termina algo na vida, irá fugir como sempre faz – disse em tom de deboche –

Zayn: Como se você fizesse outra coisa a não ser ficar sentado ai com essa sua pança gorda comendo às custas da minha mãe – falei subindo as escadas e indo ao meu quarto –

Ouvi Jaxon murmurar algo irritado direcionando-se à mim mas não dei ouvido e fui para o meu quarto, abri a porta grossa de uma madeira cor cinza e a bati com pouca força após de entrar no cômodo.

Sentei-me na pequena cama de solteiro que se encontrava do mesmo jeito que deixará na tarde do dia seguinte e peguei uma caderneta junto ao lápis que estava na pequena mesa ao lado da cama, coloquei os fones no ouvido e conectei o cabo ao ‘mini mp3’, e coloquei uma música qualquer para ouvir, abri o ‘caderno’ e passei algumas folhas olhando os desenhos não coloridos, e enfim cheguei à página em branco, coloquei a ponta do lápis na folha e comecei a desenhar imagens quaisquer que viera à minha mente.

SeuNome on ~

A noite passou e eu ainda estava ali, sentada no mesmo lugar e sem notícias de Julian. Eu não consegui fechar os olhos um segundo e nem queria. Estava aflita pois já amanhecera e nada de ninguém aparecer. Parece que foi eu só pensar nisso que um médico, aparentemente 45 anos, já de cabelos brancos, magro, e bem alto.

Xx: A senhorita é a acompanhante de Julian Morris ? – perguntou se direcionando à mim com uma prancheta de madeira com algumas folhas na mão –

SeuNome: Sim, sou eu - levantei-me - oque houve ? Ele está bem ? Eles sofreu alguma lesão ? Ele está consciente ? – perguntava extremamente aflita e nervosa –

Xx: Bom, ele está bem e está consciente mas ele sofreu algumas fraturas no tornozelo, no joelho e acabou trincando o cotovelo esquerdo. Creio que ele terá de descansar e não poderá fazer esforços – disse acalmando-me –

SeuNome: Mas ele está bem, só precisa de repouso ? – perguntei –

Xx: No momento sim, mas estaremos fazendo alguns exames à mais para ver se realmente tudo está em ordem enquanto eles se manter aqui.

SeuNome: Ah, tudo bem claro mas... eu posso vê-lo ? – falei temendo da resposta –

Xx: Pode mas terá de ser rápido ele tem de descansar como já havia dito – disse – ele está na segunda sala à direita no último corredor – apontou o corredor –

SeuNome: Ok, obrigada – sorri e sem esperar a resposta sai correndo atrás da sala em que Julian se encontrava –

Logo que adentrei no corredor vi a sala de número ‘4’, a segunda à direita, e a abri levemente sem fazer algum barulho, olhei para a cama e Julian estava deitado, de olhos fechados e com agulhas injetadas em suas veias. Fechei a porta atrás de mim e caminhei silenciosamente para perto do mesmo. Fiquei encarando-o e me repreendendo novamente por tudo isso ser apenas minha culpa, não me conformava vê-lo ali, tão indefeso como estava aos meus braços na noite passada.

Peguei a sua mão e fiquei admirando-o por alguns minutos, por mais que eu não gostasse de Julian do mesmo jeito que ele diz gostar de mim, eu o admiro pelo garoto de antigamente tão meigo e gentil que sempre foi e pelo homem maravilhoso que ele se tornou, por mais de tudo, eu o adorava, eu o amava, de um jeito diferente mas amava.

Estava de cabeça baixa apenas pensando ainda no acontecido quando cinto a mão de Julian apertar a minha, o olho rapidamente e ele está já de olhos aberto e sorrindo para mim.

SeuNome: Julian, como você está ? – disse já com lágrimas nos olhos –

Julian: Estou só com dor mas vai passar – continuou sorrindo – e você baixinha ? Tá bem ?

SeuNome: Se eu to bem ? Eu to horrível Julian, tudo oque aconteceu ontem à noite foi tudo culpa minha, não deveria ter deixado você sozinho naquele estado, me desculpa Julian, eu fui uma idiota com você mas é que eu te amo, mas é um amor de amigos, que eu tenho desde bem pequenos. Me desculpa, por favor – nesse momento já não controlava as lágrimas que escorriam em meu rosto e acabavam caindo em cima do colchão em que Julian se repousava –

Julian: Ei princesa, não chora você não tem culpa de nada, eu que pensei que algum dia iria acontecer algo entre nós, nunca deveria ter dito aquilo para você, eu sempre soube que o seu sentimento por mim era apenas pela a amizade, eu te amo, e não importa o que você diga ou faça eu nunca vou parar de ama-la.

Não consegui dizer absolutamente nada apenas me debrucei em sua direção e o abracei o mais forte possível que consegui, rapidamente sendo correspondida. Por mais da postura desagradável que me encontrava, não queria para de abraça-lo, era tão aconchegante e amável que a qualquer hora eu podia adormecer ali, toda torta em baixo de seus braços.

Xx: Senhorita você tem que ir, o paciente precisa descansar agora – disse entrando no quarto o mesmo médio que conversara comigo à alguns minutos nos fazendo olhar para o mesmo –

SeuNome: Está bem, só mais um minuto – vi o assentir e virei-me novamente para Julian – Eu tenho que ir agora mas volto ok, assim que der prometo. Fica bem tá – sorri e dei um beijo em sua bochecha –

O mesmo não disse nada apenas retribuiu o sorriso e ficou observando-me até eu sair acompanhada do médico, e antes da porta de ser fechada totalmente dei um ultimo aceno de mão à ele.

O tal médico e eu fomos para a recepção silenciosamente, só se ouvia as pessoas conversando ao fundo e o mesmo foleando novamente algumas folhas de sua prancheta.

SeuNome: Cuidem bem dele tá, ele é como se fosse um irmão pra mim e agora com isso tudo, eu espero que ele fique bem logo – pedi à ele quando chegamos perto da grande porta principal –

Xx: Não se preocupe, iremos trata-lo muito bem, você poderá vir aqui visita-lo logo, mas por enquanto ele realmente tem que repousar. – disse à mim –

SeuNome: Claro, dou o tempo possível, eu só quero vê-lo bem apenas isso – sorri e vi o doutor assentir –

O mesmo pediu licença e se distanciou por outro corredor qualquer. Fiquei ali vendo-o afastar-se até não vê-lo mais. Olhei para o relógio que se encontrara em um parede do local e marcavam exatamente 09h34 a.m. Saí lentamente do grande hospital e fui em direção à escola falar com a direto sobre o acidente de Julian, mesmo que estivesse com a mesma roupa do dia anterior não ligava só queria esclarecer tudo pois em uma hora dessas ela e todos os outros deveriam estar confusos pelo fato de eu e Julian não ter aparecido, apesar que todos já devem estar sabendo do que Julian fez para mim na noite passada mas nada mais me preocupava, nada.