19 de novembro de 2015

Too Close: parte final!




Parte 01 - Parte 02 - Parte 03 

~ Margot POV ~


Ele me levou para um quarto vazio e meu coração acelerou. Todos meus pensamentos impuros com ele apareceram de uma só vez e para piorar minha situação tocava Here da Alessia Cara, que mesmo pela letra nada haver com a situação me excitava ao extremo, porém tenho certeza que nós não estávamos naquele quarto para saciar meus desejos obscenos. 


- Vai ficar apenas me encarando ou vai dizer alguma coisa?


Zayn abriu a boca, mas nada saiu então ele logo a fechou. 

- Agora é o momento perfeito para explicar o motivo do chilique que você deu lá em baixo.

Ele revirou os olhos e bufou.

- Não devia ter me provocado. - Eu ri ao ouvir aquilo.

- Engraçado, não? Você estava lá se atracando com uma vadia qualquer na minha frente mesmo sabendo o que eu sinto por você e eu não posso apenas me distrair?

- Estava usando aquele garoto.

- Ele não pareceu incomodado. - Dei nos ombros.

- Você não é assim. 

- Que se dane, Zayn. Agora pode me explicar o por que você pode ficar com outras pessoas e eu não?


- Me desculpa, não sei o que me deu eu...


- Você...?

- Eu senti ciúmes. - Ele disse rindo e eu ri também. - Já podemos parar de brigar?

- Claro, estamos tendo uma DR e somos só amigos é tão esquisito. - Ele concordou e nós rimos.

- Talvez devêssemos ser mais. - Sua voz era meio rouca e completamente sexy. 

Zayn veio se aproximando devagar até que ficamos a poucos centímetros de distancia. Ele segurou meu pescoço com delicadeza enquanto minhas mãos pousaram em sua cintura o puxando para mais perto - se isso fosse possível. 

- Tenho medo de não dar certo. - Ele disse.

- Eu também, mas acho que deveríamos tentar.

- E se eu errar?

- Eu te ajudo a consertar. - Ele riu. - Soou muito gay?

- Bastante. - Mais uma vez caímos na gargalhada e então nós beijamos.

- Eu te amo, psicopata.

- Talvez, talvez, eu te ame também. - Ele riu e me beijou mais uma vez.

- Se isso não der certo, promete de dedinho que não vai me abandonar.

Zayn e suas promessas de dedinhos, aquilo para ele era como um juramento a bandeira ou algo do tipo.

- Prometo. 

                       
                 

Depois de fazer o famoso pinky promise curtimos o resto da festa agarrados sem o menor pudor e ouvindo piadinhos do Harry e do Louis, coisas como:

- ELA CONSEGUIU AMARRAR O GARANHÃO. GATINHAS VOCÊS PODEM VIR PARA O PAPI AGORA. - O Louis gritava.

- Dessa vez perdi mesmo meu melhor amigo, af. Mas eu sabia que vocês iam ficar juntos, devia ter apostado. - Dessa vez era o ranzinza do Harry que reclamava. 

- Calem a boca vocês. - Zayn dizia pronto para me dar mais um beijo.

Talvez não desse certo e eu perderia a melhor amizade que já tive, ou talvez, desse e eu fosse feliz para sempre, não que eu costumasse a acreditar nisso, mas quando eu estava com o Zayn eu acreditava até em unicórnios.



MEODEOS FICOU MUITO GAY ASHHASHAS SOU MUITO TROUXIANE MESMO GENTE, MAS ESPERO QUE TENHAM GOSTADO <3 POSTEI O PRIMEIRO CAPITULO DE A CRIMINAL LOVE, ESPERO QUE GOSTEM TAMBÉM, DEIXEM SUA OPINIÃO QUE É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA PARA MIM GATAS. MALIKISSES. 














A Criminal Love, capitulo 01: A pior de todas as notícias

                

                CAPITULO 1: A pior de todas as notícias



- Margot? Margot? – Eu tacava pedrinhas em sua janela com a esperança que ela me atendesse e viesse parar em meus braços.

                     
Ela apareceu na sacada e sorriu para mim. O brilho da lua caia perfeitamente sobre ela, parecia coisa de cinema. A tranquilidade da noite foi cortada por um barulho de tiro e eu só pude ver Margot cuspindo sangue antes de acordar.

                                         

Graças a Deus aquela merda toda não passava de um pesadelo, eu nunca havia sonhado com Margot até hoje, mas se bem que dizem que sonhos são desejos reprimidos, e as vezes eu bem que queria ela morta. Eu nunca conseguiria gostar daquela garota insuportável e a morte dela viria ajudar ou ao menos amenizar minhas dores de cabeça. Eu e Margot somos primos, e nossas famílias se odeiam desde que eu me entendo por gente, o porquê desta rixa toda eu não faço ideia...

- Amor? – Revirei os olhos ao ouvir a palavra, detestava quando me chamavam assim ainda mais quando isso saia da boca de Clary.

                                          

- Acho melhor você ir.

- O que? Mas por quê?

- Vá embora logo Clary!

- Está bem, me chame quando seu mau humor passar.

Admito que tenho bastante tesão nela, mas as vezes seu jeitinho de menina fácil me estressa ao extremo. Ela é gata e tal, mas me tira dos nervos.

Quando pensei que finalmente pudesse voltar a dormir a droga do telefone tocou.

- Tommo? - A voz era feminina e familiar. – Tommo, precisamos que volte. – Droga, era a minha mãe.

                   

Há 2 anos eu fui embora de casa e me mudei para Paris, queria distância da minha família e de seus negócios, eu havia cansado daquela pressão toda. Infelizmente não se pode realmente largar a máfia, eu continuava fazendo o que meu pai mandava à distância, sem ter que aturar seus sermões e seus castigos severos. E para deixar as coisas mais interessantes de vez em quando aparecia algum assassino de aluguel inexperiente, pobres coitados, sempre amanhecendo com os peixes.
Depois de tudo o que eu passei para ter um pouco de descanso, serei obrigado a voltar para aquele inferno.

- Alô?

- Oi mãe.

- Meu menino como você está?

- Eu estava ótimo até receber essa notícia.

                             

- Me desculpe querido, mas é de extrema importância que você volte. Precisamos de você.

- E o que houve de tão importante?

                 

- Não é o tipo de assunto que se trata pelo celular, quando chegar seu pai te explicará tudo. Seja rápido, eu tentarei tirar essa ideia da cabeça dele, mas não prometo nada. Queria que você pudesse continuar nessa vida normal que eu tanto sonhei para você. – Pude imaginar a cena dela com a mão sobre a boca e tentando ser forte para segurar as lágrimas. Mal ela sabia que mesmo longe eu não havia abandando a vida de crimes que nos levávamos, o meu ritmo só havia diminuído.

- Que ideia?

- Quando você chegar descobrira tudo.

                                   

Odiava ficar no escuro daquele jeito e a curiosidade estava me matando. Arrumei as malas depressa e corri para o jatinho. Com um avião só para mim, não demoraria muito para chegar.

                                                  


- JARED VOCÊ PRECISA TIRAR ESSA IDEIA ESTAPAFÚRDIA DA CABEÇA, VOCÊ FICOU LOUCO? LOUIS VAI SURTAR QUANDO DESCOBRIR.

                                    

- Abaixe o tom para falar comigo, Morgana. – Jared nunca precisou aumentar o tom da voz para intimidar alguém, ele sempre se saiu muito bem apenas com seu olhar fatal e a postura extremamente rígida. -  Louis não tem que gostar de nada a decisão é minha.

- Mas a vida é dele. - Morgana retrucou.

Jared deu nos ombros como se não se importasse com o filho, mas por dentro aquela decisão maluca estava o matando. Ele não gostava de traçar o destino de Louis daquela maneira, mas era o único jeito de retomar a paz.

- Não posso acreditar que você fará isso com ele. Você sabe que ele não aceitara essa ideia idiota, certo?

- Deixe isso para que ele decida quando chegar. Tenho fé de que Louis entendera o meu lado e também que ele finalmente assuma o negócio da família. Estou ficando velho, Morgana, ele precisa crescer e assumir o que é seu por direito, não será bom para nós que nossos inimigos descubram que não temos um sucessor.

Morgana permaneceu em silencio até que Jared saiu do recinto então deixou as lágrimas descerem.

                     

2 anos fora e parece que nada mudou, a mesma mansão esquisita com um ar de dor e mistério. A vizinhança continuava pacata e pelo visto Margot ainda morava logo em frente, nenhuma melhoria pelo visto.

Larguei minhas malas na entrada e fui direito para o meu antigo quarto tomar um banho.
Duas batidas na porta e logo ela se abriu.

- Tommo?

- Estou no banho, mamãe.

- Estava com saudades. – Ela aumentou o tom tentando ultrapassar o barulho da água.

- Eu também.

- Não demore muito, seu pai ainda quer falar com você.

- Conseguiu fazer a cabeça dele?

- Não, me desculpe meu filho. – Sua voz era triste e logo pude ouvir o barulho da porta se fechando.

                         

Demorei mais uns 2 minutos no banho então me arrumei. Confesso que estava morrendo de medo de qual seria a bomba da vez, mas também tinha esperança de que dessa vez algo bom sairia de sua boca. Tudo mudou quando me deparei com Margot, seu irmão mais velho e seus pais ao pé da escada, ao lado deles também estavam os meus pais, minha mãe tinha olhos tristes não tão diferentes dos de meu pai que eram tanto tristes quanto cansados.

                

Margot me olhava com raiva, da mesma forma que eu olhará para ela.

- Louis, precisamos conversar, vamos ao meu escrito.

- Antes, o que eles fazem aqui? – Meu tom era hostil, não fazia questão de ser educado, detestava aquela gente e isso não era segredo para ninguém.

                 

- É sobre isso que precisamos conversar.

Será que depois de anos os Tomlinson e os Styles farão um tratado de paz?

- Me desculpe, filho. - Ele estava sério, como sempre, mas no fundo dos seus olhos havia tristeza.

                   

- O que houve pai?

- Seu tio Henry me fez uma proposta.

                                        


- E qual seria?

- Juntar você e Margot no matrimonio e assim selar um tratado de paz. Como você deve saber a polícia está no nosso pé e tem alguns boatos sobre uma nova máfia querendo nos derrubar, eles são bastantes poderosos, seu material é pesado, possuem armas da mais nova geração e assassinos ultra habilidosos. Também são altamente discretos, os poucos que os reconheceram não estão mais aqui para contar história.

                                               

Aquela ideia de me casar com ela era absurda, meu sangue ardia de raiva e minha cabeça rodava. Isso não podia estar acontecendo, eu preferia casar com o seu irmão ao invés de ter que casar com ela.





E AI GATAS, O QUE ACHARAM????? O QUE ACHAM QUE O LOUIS VAI FAZER? SERÁ QUE ELE SURTA? EU TO MORRENDO DE MEDO DE NINGUÉM GOSTAR AHSHASHAS ENTÃO DEIXEM O COMENTÁRIO/OPINIÃO DE VOCÊS AI EMBAIXO!!!! VOCÊS PODEM ENCONTRAR O PRÓLOGO DA FANFIC AQUI E LER ELA NO WATTPAD AQUI AH LOGO, LOGO EU TERMINO TOO CLOSE OK? 

17 de novembro de 2015

|| HAUNTED 19 - Torn ||


– Mais uma coisa, não vou esquecer do que você me disse 
– Não? – ergueu uma sobrancelha – só estava nervoso 
– É mesmo? Eu iria dizer que também te amo, mas vou deixar isso pra lá 

Ele riu e me beijou colando nossos corpos. 


– Se tivesse aceitado me proposta e não ter se arrumado, a briga não teria acontecido – disse convencido 

– Vai arrumar esse cabelo – me afastei e ri 
– A noite conversamos, vamos logo trabalhar antes que eu não responda por mim – piscou 


TRÊS HORAS DEPOIS



Já estávamos no escritório, Benjamin separou duas duplas, uma era Thomas e Louis para cuidar do que achamos, a outra foi eu e Liam para montarmos um relatório. 
Claro que nossa parte ficou bem mais fácil, fazer o relatório não demorou muito tempo, colocamos as fotos das provas e relatamos como foi. 

– Vou pegar um café, quer? – perguntei enquanto me levantava 
– Eu vou com você, não aguento mais ficar sentado 

Ele me seguiu e peguei duas xícaras de café e lhe entreguei uma. 

– Obrigado – sorriu de canto – se sente melhor? 
– Sim, estou até esquecendo 
– Ótimo, porque essa noite aproveitando que é sexta vamos pro bar, vai ir?
– Acho que vou, parece bom fazer algo que não seja trabalhar com vocês – ri 
– Só não deixe o resto da equipe de vela quando Louis chegar – sorriu provocativo 
– Você não perde uma chance de falar sobre isso não é? – eu disse voltando pra sala
– Ver os dois constrangidos é muito engraçado, vá por mim – me seguiu
– Está sem namorada pra perder seu tempo com isso? – o encarei 
– Na realidade só estou saindo com umas garotas, sem nenhum compromisso, namorei por dois anos, pra mim já chega – se sentou 
– Dois anos e terminou por que? 
– Ela decidiu viajar pra outro país, não iria namorar a distância, então terminei 
– Parece não estar se importando com isso – me sentei do seu lado 
– Já faz três meses, não me importo nem um pouco com isso – olhou pra mim – achava que eu era romântico? 
– Você parece, me enganei  – deixei minha xícara sob a mesa 
– Acho que tem que ser uma garota muito especial pra isso acontecer 

Nossa conversa foi interrompida, pela porta aberta e Tina dizer que trouxeram Naomi, que havia acabado de ser interrogada novamente dessa vez por Zayn e Benjamin. 

– Ela quer te ver – Tina finalizou 
– Estou indo

Ela sorriu e saiu de sala, olhei para o Liam que parecia meio confuso. 

– Você parece muito amiga dessa garota, cuidado pra não quebrar a cara depois 
– Tenho certeza que não vou, vem – o puxei – precisa conhecê-la pra acabar com essa desconfiança 

Ele se deu por vencido e veio comigo, no meio caminho à encontrei que parecia completamente perdida, chamei pelo seu nome fazendo com que me encarasse e sorriu imediatamente e veio até mim de braços abertos. 

– Como estão as coisas? – a abracei 
– Consegui falar com meu irmão, está tudo indo bem 
– Que ótimo – rompemos o abraço – estão com seu avô? 
– Sim, ele foi absolvido de tudo depois do que meu pai disse 
– Ah, esse é o Liam, também faz parte das investigações 

Olhei para o Liam que parecia estar ainda encantado com ela, não é pra menos, Naomi tem uma beleza que nota-se de longe, mas não se importou com o jeito que ele ficou, estendeu a mão e sorriu. 

– Naomi, prazer em conhecê-lo 
– Liam – apertou sua mão parecendo sair dos próprios pensamentos – tudo bem? 
– Bem e você? 
– Melhor agora 
– Bem... vamos sair essa noite, já que você deve estar meio sem amigos e se divertindo menos, o que acha de vir conosco? 
– Claro – disse animada – tive que me afastar de tanta gente depois dessa investigação, que horas? 
– Ainda não sei, eu passo seu número pro Liam, ele te manda uma mensagem avisando, já que está mais acostumado 
– Pra mim está bom, agora preciso ir, vejo vocês depois – acenou enquanto saía 

Ela foi embora e Liam me encarou com um sorriso malicioso. 

– Olha você é a melhor amiga que um cara poderia querer – disse voltado pra sala 
– Eu sei, não precisa agradecer – me gabei – agora vamos voltar ao trabalho antes que você comece a babar 


[...]



LOUIS TOMLINSON P.O.V. 

Estava olhando para as fotos na mesa, tentando pensar junto com Thomas sobre os números e o dinheiro. 

– Quantos bancos mais ou menos eles tem haver com o assalto? – perguntei 
– Acho que vinte e quatro que eles tem participação direta em diferentes partes do país 
– São oito prateleiras, cada uma tem três livros falsos, ou seja, vinte e quatro 
– Espera aí – pegou o notebook 

Ele começou uma pesquisa, enquanto eu o olhava esperando alguma informação importante, depois de um tempo, Thomas sorriu e me encarou. 

– Banco que fica em Chicago, corresponde ao primeiro livro – pegou a foto – Foi roubado um milhão de dólares, esse número corresponde ao CEP do banco – apontou – este representa o valor e o dinheiro – pensou 
– Pode ser a prova, Mark parece esperto, provavelmente quer a prova do roubo pra mostrar ao chefe – sugeri 
– Isso!

Agora as respostas pareciam estar ali à todo esse tempo e não percebemos, escrevemos tudo que descobrimos e claro, passamos para Benjamin que passou isso para o resto da equipe. 
Então finalmente pude dar uma pausa passei na sala onde Franky trabalhava junto com Liam, ao chegar ambos riam enquanto pareciam trabalhar, bem, acho que está mais divertido que o meu. 

– Louis – Franky parou o que estava fazendo para me dar atenção – como está indo? 
– Já descobrimos o que significa os números que você achou – me aproximei da mesa – São os roubos que eles fizeram, as provas de tudo, bem complexo, já mandamos tudo por e-mail 
– Vamos ver daqui a pouco – Liam ajeitou-se na cadeira – já falou pro Benjamin? 
– Foi a primeira coisa que eu fiz – puxei uma cadeira e me sentei – terminaram o relatório? – perguntei 
– Sim, só estamos revisando e acrescentando algumas palavras bonitas pra ficar mais sério – Franky riu 
– Vai com a gente hoje a noite não é? – Liam questionou 
– Vou – assenti – preciso voltar ao trabalho, depois quero falar com você – apontei pra ela que ergueu a sobrancelha imediatamente 
– Algum problema? 
– Quando conversarmos você vai saber – eu disse saindo 


[...] 



Depois de um longo tempo terminando o relatório e descobrindo mais sobre essa gangue que vem complicando minha vida nos últimos tempos, finalmente estava no meu horário, antes de sair, olhei Franky passando, aproveitei que a sala em que me encontrava estava vazia e a puxei pra mesma longo fechando a porta e girando a chave nos trancando. 

– Queria conversar comigo, Tomlinson? – sorriu provocativa 
– Claro, quero fazer uma reclamação 
– Pode dizer 
– Tirou meu foco quase o tempo todo e nem estava comigo 

Ela riu parecendo adorar o fato de que tira minha atenção, mas não posso mentir pra mim mesmo e nem quero mentir pra ela, Franky me enlouquecia facilmente e a cada dia isso piorava. Suas mãos foram até minha nuca, me puxando pra perto e selando nossos lábios, fiquei encostado na parede e apertei sua cintura contra meu corpo, mas depois rompeu o beijo e abriu os olhos sorrindo. 

– Precisamos ir embora, se algum dos garotos veem a gente aqui nossa vida vira um inferno – disse e revirou os olhos 
– Tem razão 

Antes que ela se afastasse a beijei mais uma vez e saí. 
Fomos até meu carro, já que o dela ainda estava em sua garagem, combinamos de deixar pra ir na sua casa apenas no sábado. 


CHERRY'S BAR - 9:20 P.M. 



Cheguei acompanhado da Franky no bar que tínhamos demarcado, estávamos um pouco atrasados, mas não tem tanta importância assim. 
Ao chegar na mesa, todos já estavam ali, Harry virando um pouco de bebida, Zayn rindo junto com Liam, Niall já estava longe falando com uma garota, e Naomi tentava se encaixar, o que não é difícil pra ela, já que Thomas é bem simpático. 

– E aí pessoal – me sentei – isso parece desanimado 
– Nem parece vocês – Franky complementou 
– Ah, o casal se completando – Harry disse e revirou os olhos 
– Até você? – o encarei incrédulo 
– Notícias correm – riu tomando mais um gole do whisky
– Já imagino quem fez as notícias correrem – Franky disse lançando um olhar na direção de Liam e Zayn 

Eles riram e levantaram os copos. 
Eu particularmente gosto do jeito que levamos a vida, diferente do grupo mais velho que trabalha na FBI, não levamos tudo a sério, eu espero que isso nunca aconteça, não fazemos o estilo de agentes de um seriado americano que vivemos cada segundo pensando no próximo caso e temos problemas com depressão e outras coisas, apenas vivemos fazendo o que gostamos. 

– Parece que o Liam gostou da nossa nova amiga – Franky cochichou
– Pelo menos ele não atrapalha a gente – A encarei e sorri de canto
– Estou escutando vocês dois – Nos fuzilou 
– Continua bebendo Liam que você ganha mais – Lhe entreguei mais um copo de whisky 

Enquanto bebiam e conversavam, puxei Franky um pouco pra fora do bar, onde a rua estava movimentada e iluminada, como sempre, afinal é Nova York. 

– Por que me trouxe pra cá? – Me perguntou com um sorriso 
– Só queria sair um pouco, estava muito calor – A puxei pra perto 
– E aqui está frio até demais – Me beijou rapidamente 
– Já voltamos é só... 

Minha frase foi interrompida por um barulho que escutamos, dois homens armados entravam no bar, Franky se afastou de mim parecendo olhar a situação sem muita reação. 

– Louis...
– Tenho armas no carro, vem 

Ela veio logo atrás de mim, fomos sorrateiramente até meu carro, peguei as duas armas e lhe entreguei uma. 

– Deve ter uma entrada pelos fundos do bar – Franky lembrou

Procuramos uma entrada e achamos, acabamos parando nos fundos do bar onde todos que ali trabalhavam estavam assustados. 

– Shh... Vamos ajudar – Sussurrei 

Eles assentiram ainda trêmulos enquanto eu e Franky continuamos andando no bar. 

– Vou na frente e tento pegar um deles, depois você vem – Ela disse 

Odiava o fato de que mesmo sabendo que não tem obrigação de se arriscar ela faz isso, mesmo não querendo, aceitei porque de qualquer forma, ela sabe o que está fazendo. 

Abrimos a porta até o bar lentamente, e pude notar que eles apontavam para a mesa onde estavam os garotos e Naomi. 

– Naomi você vem com a gente – Um deles disse 

Antes que ela pudesse negar, Franky foi até ele apontando uma arma na sua cabeça. 

– Larga a arma! – Ela gritou 

O outro que acompanha esse homem, iria apontar a arma pra ela, porém, segurei em seu pescoço e apontei a arma pra ele, no mesmo momento os garotos levantaram e também estavam armados, logo os dois que invadiram o bar ficaram como reféns. 

– Naomi fica com a gente – Franky disse com firmeza – Agora vocês vão pro mesmo lugar onde o seu chefe está... Liam tira ela daqui 


Assim ele fez enquanto Zayn ligou para Benjamin, Harry, Thomas e Niall tiraram todos do estabelecimento. 
Não demorou para que as viaturas chegassem e os dois fossem algemados, o que não esperamos aconteceu, o lugar estava repleto de jornalistas, que ao me ver saindo com a Franky correram até nós. 

– O que houve no estabelecimento foi um atentado? – Uma repórter perguntou 
– Foi um assalto mal sucedido? – Repórter questionou 
– Isso é um assunto confidencial da FBI e não temos permissão pra falar sobre isso – Respondi 
– Não acha que o povo americano merece saber a verdade? – A repórter tornou a perguntar 
– Eu sei que todos estão assustados, mas se ainda não falamos nada, é porque não podemos, com licença – Franky a cortou e saímos dali indo até meu carro 

Ao entrar no carro dirigi até meu prédio que não estava longe, quando já estávamos no estacionamento, olhei para Franky que limpava uma lágrima e saía do carro, estranhei aquilo e fui até ela parando em sua frente. 

– O que aconteceu? 
– Não temos mais uma vida, Louis – Me encarou – eles acabaram com qualquer coisa que a gente queira fazer 
– Logo vamos prendê-los 
– Não vamos! Porque eles são muitos e nós, poucos... e agora eles vão perseguir a gente em tudo que fomos fazer 
– Como você fala isso?! É nosso trabalho e pode demorar quanto tempo for, vamos resolver 
– Eu sei que é nosso trabalho mas somos da FBI e não sabemos o suficiente, enquanto eles sabem onde estamos não importa onde seja 
– Então vai pegar suas coisas e desistir? 
– Não estou dizendo isso... 
– Se não vai desistir, precisa só passar por isso tudo, porque é esse o preço que pagamos quando queremos fazer algo certo, tudo dá errado pra termos uma recompensa no final 

Ela olhou nos meus olhos parecendo mais calma enquanto eu agradeci mentalmente por ter falado algo certo, a beijei e envolvi a sua cintura com o braço direito a levando até o elevador. 
Já no apartamento, me sentei no sofá, me sentia meio decepcionado, parando pra pensar no fundo provavelmente ela tem razão e vamos provar o que todo mundo pensou, que jovens feito nós não são capazes de concluir uma missão desse tamanho. 
Franky sentou-se do meu lado, abraçou minha cintura e se aninhou nos meus braços. 

– Não fica assim, só estava nervosa e falei sem pensar 
– No fundo você talvez tenha razão 
– Dessa vez eu não tenho, porque você e todos os outros são bem capazes de concluir essa missão
– Está dizendo isso pra me agradar 
– Acha mesmo que eu me preocupo em agradar alguém? – Riu baixo 

A abracei e lhe beijei, em meio de tantos problemas ainda tinha um espaço em mim que insistia em me relembrar o quanto eu gosto dela, as vezes me sinto aqueles garotos de filme totalmente apaixonados, nunca me pensei numa situação dessas e o pior de tudo, estar gostando de me sentir assim. 

Continua... 

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OOOOI! 
Sei que demorei uma vida pra postar e que a maioria quer me matar poréém está aí! Espero que tenham gostado, estou sem postar pq minha internet tá impossível, só da pra wpp de vez em quando, então acabei vindo aqui no meu pai e consegui postar pra vcs <3 
Beijão - Mi :*